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Zâmbia

Zâmbia – aventura natural

Na divisa entre Zâmbia e Zimbábue está a majestosa Victoria Falls, uma das maiores quedas d’água do mundo, com origem no rio Zambezi. Nesses dois países, as paisagens da Victoria Falls são diferentes, elas variam de acordo com a época do ano e o fluxo de água. Por isso, vale a pena visitar a Zâmbia e ter uma nova perspectiva, mas não menos encantadora.

O viajante não encontrará vida selvagem tão pura e remota em nenhum lugar do mundo como nos maiores parques nacionais da Zâmbia. Devido aos acessos mais trabalhosos, eles não costumam estar lotados de gente, quem gosta de observar tudo com mais tranquilidade esse é o destino ideal. Um deles é o Parque Nacional do Baixo Zambezi, no rio Zambezi.

Não faltam opções para os turistas, desde aventuras até variados tipos de safáris: fotográficos, em canoa, no barco, a pé, em veículos 4×4. A pequena cidade de Livingstone, bem próxima das cataratas, é conhecida como a capital da aventura do sul da África porque oferece inúmeras atividades ao ar livre. Quem gosta de adrenalina não pode perder bungee jump, rafting, caiaque ou surfe abaixo das quedas d’água de Victoria Falls, vôos panorâmicos, caminhada com leões, chitas ou andar nos elefantes.

A menor densidade demográfica do mundo é compensada por tanta riqueza natural, cenários, vida selvagem e grande diversidade cultural. São 70 diferentes etnias, cada uma com sua própria dança, linguagem e fortíssima tradição. Arte em tecido, jóias de malaquita, esculturas em madeira e em pedra sabão são algumas das especialidades artísticas locais.

A extensão territorial da Zâmbia é de 752 mil km², equivalente ao somatório das áreas da França, Holanda, Bélgica e Suiça. O país não é banhado pelo Oceano e faz divisa ao norte e noroeste com a República Democrática do Congo, à nordeste com a Tanzânia, ao leste com Malawi, à sudeste com Moçambique, ao sul com Zimbábue, com Botsuana e Namíbia ao sudeste e Angola à oeste.

A maior parte da Zâmbia forma o High Plateau, elevação de terra entre 900 a 1.500 metros acima do nível do mar. Olago Tanganika fica a cerca de 600 metros abaixo do planalto, e a maior fenda, que contém o rio Luangwa, é um sério obstáculo às comunicações. As maiores elevações ocorrem no leste, onde o Planalto Nyika, na fronteira do Malawi, é geralmente maior que 1.800 metros, subindo para 2.100 metros nas colinas Mafinga.

Na maior parte do país, antigas rochas cristalinas estão expostas, como resultado de longos processos erosivos. Na Zâmbia ocidental, elas são recobertas por jovens depósitos arenosos, devido ao extenso deserto do Kalahari. Na parte central e leste do país, as depressões do planalto formam pântanos ou lagos (incluindo o Lago Bangweulu e o pântano Lukanga). Em mais regiões elevadas, cadeias e isoladas colinas compreendem as rochas mais resistentes, entretanto, pontuam de forma suave o horizonte.

Com população em torno de 14 milhões de habitantes, muitas partes do país estão escassamente povoadas. Grande parte da população está concentrada em áreas desenvolvidas, conhecidas como Line of Rail, próximas da linha férrea que liga Copperbelt com Lusaka, a capital, e com a cidade fronteiriça de Livingstone.

A vegetação da Zâmbia é classificada em quatro tipos principais: florestas fechadas, florestas abertas, termiteiros (cupinzeiros) e pastagens.

A vegetação é principalmente floresta miombo, cortada por planícies de inundação ao longo das linhas de drenagem. Miombo é a palavra em suaíli para Brachystegia, um gênero de árvore que compreende um grande número de espécies.

Algumas áreas de floresta miombo são substituídas por outros tipos de florestas, como as secas ou densas. Ao longo das fontes de água surgem estreitas faixas de vegetação ou florestas úmidas, em áreas alagadas no norte.

A altitude da Zâmbia proporciona um clima temperado. Há três estações distintas: seca, quente e a chuvosa. A estação seca (de meados de abril a agosto) tem temperaturas baixas à noite e as paisagens são verdes e exuberantes.

A estação quente, entre setembro a meados de novembro, é a mais indicada para visualizar os animais selvagens, quando a vegetação é escassa. Já a época chuvosa, entre meados de novembro a meados de abril, é ideal para a observação de aves, apesar de alguns acampamentos e lodges em parques nacionais estarem fechados devido às estradas inundadas. A precipitação é mais abundante no norte do país.

Embora a maioria dos zambianos sejam de origem Bantu, os complexos padrões de imigração produziram grande variedade linguística.

O inglês é a língua oficial do governo e é usado para a educação, comércio e nas leis. Mas, existem ainda sete línguas nacionais: Bemba, Nyanja, Lozi, Tonga, Luvale, Lunda e Kaonde, sendo as três últimas línguas da província North-Western (norte-ocidental).

Cidadãos brasileiros precisam apresentar visto na entrada do país, que deveser providenciado junto à Embaixada em Brasília ou na chegada ao aeroporto de Livingstone. É imprescindível apresentar no embarque o Certificado Internacional de Vacinação, que comprova que a vacina de febre amarela foi devidamente tomada pelo menos com 10 dias de antecedência.

Embaixada da Zâmbia no Brasil

Endereço: SHIS QL 10 conjunto 10 casa 17 – Lago Sul
CEP: 71.630-105 – Brasília / DF
Tel: (61) 3248-3277
Fax: (61) 3248-3494 / E-mail: zambiansbrasil@embaixadazambia.org.br

No século XII, o povo Shona chegou na área, depois estabeleceu o império do Mwene Mutapa, que incluiu o sul da Zâmbia. No século XVI, chegaram os povos de Luba e Lunda, impérios do Zaire, para iniciar pequenos reinos. Já no final do século XVIII, exploradores portugueses visitaram o território. Entretanto, no século XIX, a instabilidade é gerada por conta da migração e do comércio de escravos organizado pelos portugueses e árabes.

Em 1851, o missionário britânico David Livingstone seguiu o rio Zambezi em busca de uma rota para o interior da África e com a esperança de introduzir os princípios do cristianismo e da civilização européia para combater o tráfico escravos. Em 1855, ele chegou até as imponentes cachoeiras e as batizou de Victoria Falls.

A Grã-Bretanha estabeleceu o controle sobre a Rodésia do Norte, em 1889, e passou a administrar a área usando um sistema de governo indireto, que deixa o poder nas mãos dos governantes locais. Mas, no final da década de 1920, a descoberta de cobre naquelas terras atraiu muitos técnicos europeus e os administradores para conferir de perto a riqueza mineral. Décadas depois, em 1953, os britânicos criaram a Federação Africana Central (Central African Federation), composta pela Rodésia (atual Zimbábue), Rodésia do Norte (hoje Zâmbia) e Niassalândia (Malawi).

Durante os anos 60, à medida que muitos outros países africanos conseguiam sua independência, os zambianos nacionalistas se opuseram contra as forças coloniais,o que resultou em uma grande campanha de desobediência civil e um conflito modesto, mas decisivo chamado Rebelião Chachacha. As reivindicações contra o governo começaram a ganhar respaldo e, em 1960, foi criado o partido UNIP (United National Independence Party) formado por Kenneth Kaunda para fazer campanha pela independência e dissolução da Federação. Ele denunciou a Federação alegando que era feita a promoção dos direitos dos colonos brancos em detrimento da população africana indígena. Três anos depois a Federação da Rodésia e Niassalândia foi dissolvida.

Depois de alcançar a independência, em 1964, a Zâmbia herdou um sistema político multipartidário de estilo britânico. Kaunda, como líder do UNIP, tornou-se o primeiro presidente da nova república. A outra parte importante foi o Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla), liderado por Harry Nkumbula. Mas Kaunda não gostou da oposição e em um movimento rápido em 1972, dissolveu o partido zambiano ANC, criou a “Segunda República”, declarou o UNIP único partido legal e se autoproclamou único candidato a presidente.

Kaunda permaneceu no poder durante os 27 anos seguintes. Seu governo foi baseado no “humanismo”, a sua própria combinação de marxismo e os valores tradicionais africanos. A administração pública aumentou e quase todas as empresas privadas (incluindo as minas de cobre) foram nacionalizadas. Mas a corrupção e a má administração, agravada pela queda no preço mundial de cobre, transformou a Zâmbia em um dos países mais pobres do mundo nos final dos anos 70. A economia continuou a lutar para se manter à tona enquanto rotas de comércio da Zâmbia para a costa foram fechadas pelos países vizinhos (Zimbábue e Moçambique), em retaliação pelo apoio de Kaunda a vários movimentos de libertação na região.

A Zâmbia poderia ter se reerguido economicamente por conta de dois importantes acontecimentos. O primeiro foi a conclusão da ferrovia Tazara que ligava o país até Dar es Salaam, na Tanzânia, em 1975. Nessa época, a Zâmbia passou a ter acesso livre à costa e com imposto zero, o que diminuiria sua dependência da Rodésia e da África do Sul em relação à importação de produtos. O segundo momento foi a independência do Zimbábue, em 1976, pois Kaunda não precisaria mais manter o clima de guerra para auxiliar o país vizinho. Mesmo assim, a economia continuou à beira da falência nos anos 80: as reservas cambiais estavam quase esgotadas; a aguda escassez de alimentos, combustível e outras commodities era comum; e as taxas de desemprego e criminalidade aumentaram consideravelmente.

Só em 1991 a Constituição multipartidária foi aprovada e o partido MMD (Multi-party Democracy) venceu as eleições e seu líder, Frederick Chiluba, tornou-se presidente. As restrições na lei impediram Kaunda nas eleições seguintes e Chiluba foi reeleito, em 1996 e 2001. Em 1997, houve uma tentativa de golpe de Estado. Já em julho de 2000, o Ministro do Meio Ambiente, Ben Mwila Expulso, do partido MMD foi retirado do gabinete depois de anunciar sua intenção de concorrer à presidência em 2001.

Após denúncias de fraude nas eleições, Levy Mwanawasa é empossado como presidente em meio a protestos da oposição sobre fraude alegada nas eleições presidenciais de dezembro de 2001. Em fevereiro de 2003, o ex-presidente Frederick Chiluba é preso e acusado de corrupção. Os longos julgamentos foram seguidos por adiamentos e problemas processuais. Só em setembro de 2004, muitas acusações de corrupção contra Chiluba foram descartados, mas ele foi preso novamente em seis novas acusações. Mwanawasa é reeleito em 2006, mas em agosto de 2008 ele morre, num hospital em Paris, onde estava em tratamento para os efeitos de um acidente vascular cerebral. Em novembro de 2008, o vice-presidente Rupiah Banda é empossado como presidente depois de uma vitória eleitoral apertada sobre o principal candidato da oposição, Michael Sata, que alegou fraude no processo eleitoral. Em seu governo, Banda ampliou as relações com o governo chinês. Só em setembro de 2011 Michael Sata é empossado como novo presidente.

A área de conservação da vida selvagem cobre 31% da área do país, sendo 20 parques nacionais, 36 reservas de safári e um santuário de pássaros.

South Luangwa, Kafue e ainda Lower Zambezi (Baixo Zambeze) estão entre os melhores parques de safári do mundo. Luambe e Lukusuzi Liuwa Plain, West Lunga, Sioma Ngwezi e Nyika Plateau possuem muita vida selvagem, mas os parques ainda estão pouco desenvolvidos. Mosi-oa-Tunya, perto de Victoria Falls, é considerado como um parque zoológico, pois tem uma população bem administrada de animais selvagens, entre eles: antílopes, elefantes, girafas e rinocerontes. Entretanto, não possui predadores.

Isangano, Lavushi Manda, Lusenga Plain e Mweru Wantipa nunca tiveram administração ou instalações, além disso, a vida selvagem não é abundante, mas são indicados para os exploradores e apaixonados por pássaros. O mais recente e com previsão para abertura em 2014 será o Parque Nacional de Lusaka (Lusaka National Park), nos arredores da capital.

South Luangwa National Park fica a cerca de 700 quilômetros ao nordeste de Lusaka. O parque abrange uma área de 9.050 km² e é considerado um dos melhores santuários da vida selvagem na África. Muitos animais habitam o parque, entre eles: elefantes, hipopótamos, búfalos, rinocerontes negros, zebras, leopardos , leões, todas espécies de antílopes, e uma infinidade de aves. Também é possível ver animais com hábitos noturnos como: chacal, leopardo, serval, espécie de tamanduá, civet, galagos, gato selvagem. Os safáris a pé podem durar até 8 dias, as caminhadas proporcionam ao visitantes uma oportunidade de chegar próximo aos animais, fotografá-los e ainda estudar a flora local. Existem ainda os safáris noturnos em veículos 4×4.

Kafue National Park, é um dos mais belos e cênicos da Zâmbia, está a cerca de 200 km a oeste de Lusaka e abrange mais de 22 mil km². É o terceiro maior parque da África e um dos cinco maiores maiores do mundo. Oferece mais de 40 espécies de animais selvagens, incluindo, elefante, búfalo, zebra, várias espécies de antílopes, leão, leopardo, hiena, hipopótamo, crocodilo. Ele também possui um pequeno antílope raro, o Lechwe, quase extinto devido à caçadores e agora encontrado principalmente nas planícies Busanga. Mais de 400 variedades de aves estão concentradas nas planícies de inundação nas margens do rio. O Rio Kafue é ideal para pescaria.

Lower Zambezi National Park tem 4.092 km² e é cercado por três áreas de gerenciamento da vida selvagem: Luano (norte), Rufunsa (leste) e Chiawa GMA (oeste). Estas áreas protegidas somam 14.453 km² de vida selvagem e ao todo o parque nacional possui 1,85 milhões de hectares. Lower Zambezi está situado na margem norte do rio Zambezi e atrai muita vida selvagem para as suas margens, lá estão presentes elefantes, hipopótamos, búfalos, zebras, leões, leopardos, várias espécies de antílopes e uma grande variedade de aves. A diversidade de animais não é tão grande como nos outros grandes parques, mas a oportunidade de chegar perto dos animais, dentro e fora dos canais do Zambezi, é espetacular. O parque encontra-se em frente à famosa reserva Mana Pools, do Zimbábue, por isso toda a área em ambos os lados do rio Zambezi é um santuário de vida selvagem. Safáris em canoa, a pé ou safáris noturnos em veículos 4×4 e ainda expedições de pesca ao longo do rio são populares e proporcionam visualização de animais bem de pertinho em seu habitat natural.

A maior queda d’água do mundo no lado da Zâmbia também é impressionante. Um ponto que oferece vista privilegiada da Victoria Falls é através da ponte Knife-edge, onde os visitantes podem ter a melhor visualização da catarata oriental, das principais quedas e até Boiling Point, onde o rio Zambezi se transforma e cai na garganta Batoka. Outros pontos estratégicos são a Falls Bridge, Devils Pool e Lookout Tree, elas proporcionam vistas panorâmicas da queda principal.

Apenas no lado da Zâmbia é possível caminhar em partes da Victoria Falls, entre os meses de maio e outubro. Devido aos anos de erosão, muitas piscinas foram formadas e uma delas está localizada bem na ponta da grande queda. É uma oportunidade única ter esse contato com a natureza e ver de perto esse espetáculo.

A capital turística Livingstone, localizada bem próxima à Victoria Falls, atrai os aventureiros por causa de suas variadas atividades ao ar livre. Oferece ainda acomodações para todos os estilos e bolsos, desde hotéis luxuosos até as pousadas mais econômicas.

Um dos bungee jump comerciais mais altos do mundo está na Zâmbia. Uma aventura com uma das vistas mais espetaculares do mundo, são 111 metros de altura sobre a garganta Batoka.

O rio Zambezi nasce na Zâmbia e é o quarto maior africano. Conhecer o rio de perto é descobrir a história da África. Ele dá vida ao continente e garante a sobrevivência da fauna, flora e de milhares de pessoas na sua extensão de 2.574 km. Navegar por suas águas ou passear de carro perto dele é inesquecível, a vida selvagem ao redor, os diversos cenários, vegetação e o incrível pôr-do-sol ficarão na memória dos turistas.

Zâmbia é bem conhecida como o paraíso dos ornitólogos, cientistas que estudam os pássaros, pois já foram registradas 740 espécies no país.

O país tem belezas remotas e intocadas, com acessos mais demorados, tornando-se uma ótima opção para quem não gosta de disputar espaço com muita gente. Os safáris nos seus parques nacionais e reservas são muito mais tranquilos do que nos países vizinhos, mas não deixa de surpreender com espetáculos naturais majestosos e grande diversidade de flora e vida selvagem.

Na Zâmbia você tem a oportunidade única no mundo de caminhar ao lado das chitas, com auxílio de guia, em uma área de conservação.

A maioria dos rios e lagos do país oferece grande variedade e ótima qualidade de peixes, tornando a pesca um dos atrativos. A nação é o destino mundial para a pesca do peixe-tigre-golias, um dos maiores predadores de água fresca e conhecido como monstro do rio. O país também é reconhecido pela excelente competição anual de pesca no lago Tanganica.

São 70 diferentes etnias no país, com diferentes estilos de vida, tradições, língua, história e cultura. O sorriso largo e a satisfação em receber os turistas nas comunidades locais fazem toda a diferença nos passeios.

Vale a pena conhecer as tradições locais e iniciativas renomadas no país, entre elas, a Vila Mukuni e o centro comunitário Tikondane. Ambas revertem o lucro do turismo sustentável para as comunidades locais. A Vila Mukuni, com heranças culturais de mais de 700 anos, reúne mais de 7 mil pessoas em estruturas simples. A venda do artesanato local ajuda na renda da comunidade.

Zâmbia é conhecida pelos excelentes safáris a pé, por isso, prefira sapatos confortáveis, de cadarço​​. Não se esqueça de usar chapéu ou boné, protetor solar, protetor labial, óculos de sol e levar binóculos.

Use roupas leves, em tons neutros, como caqui, verde-oliva e marrom, mas não branca porque vai ficar rapidamente empoeirada. Evite preto e azul escuro porque atraem moscas tsé-tsé. Tecidos naturais, como algodão ou linho, são os melhores. Carregue sempre um casaco para o final da tarde, noite e início das manhãs que são frias.

E se você vai visitar o país durante a estação chuvosa, será muito útil um casaco resistente que protege do frio e chuva, pois as chuvas são curtas mas muito carregadas.

As mulheres, principalmente, precisam saber que o estilo de vestimenta é conservador na Zâmbia, por isso, é mais indicado roupas na altura do joelho ou calças e saias mais longas para usar nas cidades.

As principais vias apresentam boas condições para dirigir, nas grandes cidades. Mas, ao sair delas e chegar nas zonas periféricas e rurais, as rotas já desafiam os motoristas. As estradas de asfalto são muito boas, mas há trechos inesperados cheio de buracos. A maioria das estradas de terra são remotas e a recomendação é escolher veículos com tração 4×4 porque há seções em péssimo estado. Mas, evite-as após períodos de chuva.

As distâncias são longas, os ônibus são muitas vezes lentos e a maioria das estradas tem grandes buracos, então viajar de ônibus e microônibus na Zâmbia pode cansar até o viajante mais resistente.

Os carros e micro-ônibus azuis são bem populares e levam uma certa quantidade de passageiros. Mas não é tão indicado para os turistas porque os motoristas são imprudentes e a maioria dos veículos não recebe a manutenção adequada e periódica. Para distâncias mais curtas, é melhor utilizar o serviço de táxi recomendado pelo hotel ou lodge.

Linhas e trens da Zâmbia estão em mau estado de conservação e os serviços muitas vezes são suspensos. É aconselhável verificar no escritório de turismo em Lusaka antes de viajar. Atualmente, não há trens regulares de passageiros entre Victoria Falls, no Zimbábue, e Livingstone, na Zâmbia.

A moeda oficial é Zâmbia Kwacha, o código é ZMW e o símbolo da moeda é ZK. Uma Zâmbia Kwacha é dividido em 100 Ngwee. Existem notas de K100, K50, K20, K10 e K2 e moedas K1, 50, 10 e 5 Ngwee.

Algumas lojas, restaurantes e os melhores lodges e acampamentos aceitam pagamentos com cartões de crédito, porém Visa é o mais aceito. A melhor moeda para levar para a Zâmbia (em ordem de preferência) são: dólares americanos, libras esterlinas e rand sul-africano. As moedas da maioria dos países vizinhos não têm valor na Zâmbia, exceto nas fronteiras com esses países. A única exceção é o pula de Botsuana, que também pode ser trocados em Lusaka. Os bancos funcionam de segunda a sexta das 8h15 às 15h30 e aos sábados das 8h15 às 11h30.

Caixas eletrônicos estão disponíveis dentro de Lusaka, Livingstone e outras grandes cidades da Zâmbia. Os bancos maiores têm ATMs que aceitam Visa mas não MasterCard.

Travellers cheque são aceitos, embora não são usados com frequência. Para evitar a cobrança de taxa de câmbio adicionais, os viajantes são aconselhados a levar cheques de viagem em dólares americanos, Euros ou Libras. Mesmo assim, a recomendação dos bancos é levar dinheiro para operações de câmbio.

 

A água da torneira nas grandes cidades é purificada e segura para beber. Nas áreas mais remotas é indicado sempre fervê-la primeiro, exceto se você estiver hospedado em lodge ou hotel onde a água potável já é fervida. A água engarrafada está disponível nas maiores cidades.

Os serviços médicos são subdesenvolvidos e apenas em Lusaka, Ndola e Livingstone é possível encontrar algo parecido com os padrões ocidentais. Há uma série de pequenas clínicas em Lusaka que são melhores do que os hospitais gerais, mas as clínicas em áreas rurais geralmente têm apenas o básico.

Gasolina e diesel podem ser facilmente obtidos em todas as grandes cidades, mas a escassez pode acontecer em áreas muito remotas, por isso, certifique-se que há combustível de reserva para emergências. Caso contrário, em emergências procure mercados locais que geralmente vendem combustível.

Cidadãos brasileiros precisam apresentar no embarque o Certificado Internacional de Vacinação, que comprova que a vacina de febre amarela foi devidamente tomada pelo menos com 10 dias de antecedência.

A voltagem do país é 220V.

A conexão de internet é razoável e alguns centros comerciais têm bons pontos de acesso.

Recomendamos aquisição de seguro internacional confiável antes do embarque. Ele deve cobrir doença, acidente, roubo, evacuação aérea e ainda despesas hospitalares. Quem vai visitar áreas remotas, a cobertura aérea de emergência é essencial, entretanto existem duas organizações de resgate médico locais.

Há risco de contrair malária nas áreas baixas do país, que incluem a maioria dos bons destinos para visualização dos animais selvagens.

Além disso, tome algumas precauções durante a viagem: use repelente de insetos, especialmente à noite, mosquiteiro e opte por roupas de mangas compridas e calças, já que assim o seu corpo vai estar menos exposto às picadas dos mosquitos.

Também é recomendado vacina contra cólera, tétano, hepatite, febre tifóide, além da obrigatoriedade da vacina de febre amarela para brasileiros. Por isso, planeje-se com antecedência porque muitas vacinas precisam de semanas para começar a fazer efeito no organismo.

“Lobola” é o preço da noiva, ainda amplamente praticado e é um sinal de apreço para os pais da moça. Na maioria das tribos, a noiva é levada para aldeia do homem na noite antes do casamento. Grandes quantidades de alimentos são preparadas e cerveja caseira é fabricada para celebrar o casamento. A aldeia inteira assiste e a cerimônia ocorre com muito canto, dança e percussão.

No jantar, o convidado deve pedir a comida, já que é indelicado na Zâmbia que o anfitrião a ofereça primeiro. Também é impróprio recusar comida.

Nshima é um purê um pouco mais consistente de farinha de milho, ele está presente em todo lugar, desde restaurantes chiques até em comunidades mais simples. Nshima deve ser comido na mão.

Outra refeição é a kapenta com chibwabwa, que é peixe frito com folhas de abóbora. A bebida para acompanhar é o kachasu, um típico destilado de milho.

A carne de taturana, similar ao camarão, é muito apreciada localmente e também faz sucesso entre os turistas.

Muitas frutinhas exóticas são vendidas nas ruas, elas são diferentes e com sabor único. Quem gosta de provar novos sabores deve experimentá-las.



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